A inovação não chegará em todos da mesma forma, no mesmo tempo e na mesma alegria.
Novos processos ou inovações no ambiente profissional, principalmente no setor público, levam no mínimo 3 anos para se consolidar. Nesse tempo é necessário ter paciência com os erros, apoio para os recomeços e fôlego renovado para continuar caminhando. E nisso concordo com Mariana Dalcanale ao afirmar que:
Quando a gente se coloca no papel de inovar, a gente também tem que está aberto a errar. Porque a inovação pressupõe uma abertura a você errar e corrigir”.
Resgatando o posicionamento de outros autores, como Kotter (2017), “o foco nas pessoas, na comunicação e no fortalecimento de um compromisso coletivo é essencial para o sucesso da mudança”. O que me leva à certeza que a conexão com as pessoas é o ponto forte no processo de melhoria, seja de processos ou serviços. Estar próximo, ouvir e ser ouvido, fortalece os vínculos e parcerias, e dá mais oportunidades para tornar a jornada de trabalho algo para ser feliz no percurso.
Quero trazer também Senge (2013), ele afirma que “o compromisso com o aprendizado e a adaptação contínua, envolvendo todos os níveis da organização são fundamentais”. No processo de inovação, há o risco do novo, para isso é necessário a abertura para aprender sempre, seja no menor ou maior nível hierárquico. É ter em mente que a cada degrau para cima exige um esforço, e algumas vezes precisaremos de apoio, de conversa franca, de pessoas mais experientes e que entendam as dores desse movimento, mas que também tenha experienciado o sabor agradável dos bons resultados.
Para quem sabe mais em sua área de atuação, é importante saber dar feedbacks.
E para quem está no processo de aprendizagem, é importante saber que uma hora terá que deixar a zona de conforto e adentrar na zona de aprendizagem continua. E isso, muitas vezes, requer desenvolver novas competências, o que exige esforço constate para aprender o que mais faz sentido, o que está mais alinhado com a meta que traçou para sua caminhada.
E quantas vezes já deu vontade de parar?
Porque alguém falou algo e fez parecer que seu fazer era pequeno?!
Mas parando para analisar com calma no coração, é possível perceber o desconhecimento do processo.
Então, está tudo bem, porque não é sobre mim, não é sobre eu estar errada, é sobre estar no inicio de uma jornada que ninguém, no meu meio ambiente, ousou estar.
É: está tudo bem!
E você, como está o seu indicador de pertencimento?
Você está satisfeito com o que ou onde está trabalhando?
Compartilha comigo, se já passou por uma situação que deu vontade de deixar tudo na gaveta e ir dar uma volta?!
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