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Quem é a Máximus Júnior?

A MAXIMUS Júnior Consultoria Contábil e Econômica, empresa júnior vinculada à Universidade Federal do Amazonas (UFAM), enfrentava um período de inatividade, com diversas pendências financeiras e operacionais que comprometiam sua continuidade. Diante desse cenário, os estudantes Hérica Rodrigues e Maximus Stoitov se uniram ao Departamento de Empreendedorismo e Habitat de Inovação (DEMPHI), órgão de apoio ao empreendedorismo universitário vinculado à Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (PROTEC). Com a liderança do diretor Jhones Monte (DEMPHI), foram desenvolvidos documentos estratégicos, realizados treinamentos em gestão e fornecido suporte técnico para a captação de serviços. A iniciativa possibilitou a geração de recursos suficientes para a quitação das dívidas e a retomada das atividades da empresa.

Com a MAXIMUS Júnior reestabelecida, o Professor Jorge Moura Barros assumiu como tutor contábil, fortalecendo a captação de clientes e expandindo o portfólio de serviços. Paralelamente, uma pesquisa da DEMPHI identificou um desafio estrutural para as Empresas Juniores (EJs) da UFAM: a impossibilidade de registrar endereço fiscal devido à restrição de CNPJ em área de preservação permanente.

Para solucionar o impasse relacionado ao endereço fiscal da MAXIMUS Júnior, a DEMPHI sugeriu o uso do Termo de Permissão de Uso de Espaço Físico Não Remunerado, conforme o Art. 18 da Resolução 20/2018 da UFAM. Esse documento, que exigia a assinatura do(a) Diretor(a) da Unidade Acadêmica envolvida, visava oferecer respaldo jurídico para a alteração do endereço. No entanto, ainda havia dificuldades, como a resistência de algumas Unidades em ceder espaço e os entraves burocráticos junto à Prefeitura de Manaus

Diante desse cenário, o Professor Jorge Moura Barros assumiu a liderança do processo, demonstrando empenho com o sucesso da MAXIMUS Júnior. Ele conseguiu garantir um espaço na Faculdade de Estudos Sociais, organizou a estrutura física necessária e enfrentou pessoalmente a burocracia municipal. Como resultado desse esforço, em 2025 a MAXIMUS Júnior alcançou um feito inédito: tornou-se a primeira Empresa Júnior com endereço fiscal regularizado dentro da UFAM.

Quais as vantagens de ter o endereço fiscal na UFAM?

  1. Redução de custos com aluguéis de endereços externos;
  2. Agilidade operacional no recebimento de documentos;
  3. Credibilidade institucional perante os clientes;
  4. Acesso a infraestrutura da Universidade; e
  5. Fortalecimento do vínculo com a UFAM.

A conquista da MAXIMUS Júnior criou um precedente jurídico fundamental para as Empresas Juniores da UFAM, consolidando o Termo de Permissão da DEMPHI como modelo institucional baseado no Art. 18 da Resolução 20/2018.

Essa vitória representou a união entre estudantes, a Universidade e entidades de apoio, transformando um desafio estrutural em um marco sustentável para o movimento empreendedor na Amazônia. Atualmente, sob a liderança de Alana Giovana e Christian Alexandre, Presidente Executivo e Vice Presidente respectivamente, a MAXIMUS Júnior continua ativa e inovadora, ampliando seu impacto social e consolidando-se como referência em empreendedorismo universitário na UFAM.

Além dos presidentes, quem faz parte da Equipe da MÁXIMUS Júnior?

  • Administradora Financeira: Layze Ribeiro
  • Diretor Comercial: Tiago Vinicius
  • Gerente Comercial: João Felipe
  • Diretora de Projetos: Alice Silva
  • Diretora de Marketing: Mayara Emanuelle
  • Gerente de Marketing: Ana Paula
  • Diretora de Gestão de Pessoas: Luiza Claudia

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Conhecendo parte da Equipe Máximus

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O que lhe motivou a entrar na Empresa Júnior?

Alana Giovana. No momento da acolhida do curso de Economia, eu ouvir falar de Empresa Júnior, e nunca tinha ouvido falar deste termo, achei interessante.
Falaram da Empresa Júnior Máximus, de Economia e Contabilidade, então falei “nossa interessante, quando tiver o processo seletivo, vou participar” e aí depois de três meses, abriu processo seletivo para entrar na Empresa Júnior.

Lembro que eu me candidatei, fiz o processo em duas etapas e passei. A etapa seguinte foi o trainee, fiz algumas atividades pra ver se estava apta realmente. Lembro que passei por tudo e fui aprovada. Eu sempre quis ter essa vivência, antes eu trabalhava como jovem aprendiz mas eu queria conhecer mais sobre o meu curso na prática, e a EJ traz muito essa vivência prática do curso, não apenas teoria de sala de aula, mas você vê um pouquinho da prática do comércio, do mercado, da consultoria, você entende esse mundo.

Maior desafio como presidente da Máximus?

Eu acredito que seja gerenciar nosso tempo como estudante e como empresa.

Ou seja, administrar muito bem nosso tempo, fazer gestão de tempo. Quando temos uma demanda, e se formos falar com o professor que temos que fazer a atividade da EJ, nem todos vão entender; se eu falar pra minha mãe: deixa eu terminar aqui essa tarefa ou essa reunião, nem todo o parente entende, nem todo familiar entende. Então, a gente tem que saber administrar bastante nosso tempo e não esquecer do estudo, porque não adianta – a gente sempre prioriza aqui na equipe – se doar muito pela EJ e esquecer do nosso curso, das matérias, da nossa grade, a prioridade sempre será as nossas aulas, nossas matérias, depois as atividades da EJ.

A gente preza por um serviço de qualidade, pois se a gente não entrega um serviço, sente que não está entregando ou não está competente suficiente, isso complica porque como a gente diz “não vai queimar o nome do professor – queima porque vai ter o nome dele lá também, um contador ou economista no contrato – vai queimar o nome do aluno, vai queimar o nome da Empresa toda”. Desse modo, como presidente ou como vice, a gente tem um posicionamento muito sério: de saber se posicionar, nos centros acadêmicos, na sala de aula, na sociedade.

Então, eu não posso me expor politicamente, me envolver com algumas coisas, falar de mais, mostrar demais, temos que estar sempre no eixo, no bom senso das coisas, mais séria.

Quanto aos clientes?

Gostaria de garantir a qualidade do serviço sempre. Nós temos clientes sazonais e fixos. Temos dois tipos de cliente fixos que a UFAM encaminha pra gente, para declaração de Imposto de Renda, que são cinco, além deles, temos cinco serviços que são outras regiões. Há também outras EJs que contratam nossos serviços, então diria que é uma média de 15 a 20 cliente fixos.

Qual a maior preciosidade você levará na bagagem por esta experiência vivida na EJ?

Nossa! Vou levar muita coisa, principalmente, a experiência desses 6 meses que assumir a presidência: já participei de mentorias, workshop, treinamentos, cursos, palestras e coisas que uma sala de aula qualquer não daria. Então, por mais que a gente não receba – como a gente fala, “não vamos poder pagar um salário para você, não vamos poder pagar uma viagem de Hollywood, ou as férias do ano” –

mas todo esse conhecimento, essa prática, toda essa vivência empresarial, essa cobrança que existe, pois o meu professor cobra daqui, o cliente vem e cobra de lá, dá aquela aquela dor de cabeça, tem muito valor, porque é uma experiência única, para quem gosta mesmo, é a vivência empresarial.

Qual o momento mais feliz nessa trajetória?

Tem mais de um. O grande momento que a gente teve foi no começo do ano, uma conquista, a gente se uniu e fez nossa primeira reunião na sala da EJ, foi o primeiro encontro na nova gestão, pois ninguém se conhecia, éramos de cursos diferentes, mas passamos a conversar. Foi um momento bem descontraído, alguns estavam online.

Outro momento foi quando a gente foi ao CBA, para um treinamento. Aquele momento foi muito encantador, ficamos 4 horas, mas passou bem rápido e conseguimos sair dali bem capacitados. Apesar do conteúdo de ser bem extenso, nos deu um incentivo. Pensamos: “eu acho que eles confiam na gente, confiaram no potencial na Empresa Júnior, para ajudá-los em um serviço de longo prazo – criar um projeto para eles.” Eles nos apoiaram, estavam abertos para tirar dúvidas, fizeram um treinamento para que pudéssemos entender como funciona a questão de P&D.

Mensagem

O Impossível é só questão de opinião.

O que mais a gente conquistou esse ano foram os impossível, pois as metas, a gente tem batido; os nossos planejamento, temos cumprido; os nossos desafios, apesar de termos perdas, tudo o que passamos, a EJ sempre se reestrutura, consegue se manter firme.

Eu acredito que isso mostra o perfil da liderança: que apesar das perdas, das dificuldade, dos problemas, da falta de tempo, todos conseguem se manter firme na medida do possível.

O que as perdas trouxeram de aprendizagem?

Eu acredito que as perdas de pessoas, materiais, patrimônio ou local, aprendemos que somos passageiros em qualquer empresa, vemos que podemos ser substitutos, que não vamos ficar para sempre no lugar, nem ficaremos aqui eternamente.

E o nosso maior legado fazer com que essa máquina – que a gente vai botar para funcionar – cresça duas vezes mais, ela já está bem estruturada mas pode ir mais longe, com as engrenagens firmes.


E a motivação para fazer parte da EJ?

Christian Alexandre. Eu queria muito atuar na área, queria muito conhecer o sistema, principalmente Alterdata, que é um sistema contábil. Eu ouvi os meninos fazendo a divulgação para eleição da nova diretoria, então eu fiquei muito interessado, porque eles falaram que a gente iria se envolver com serviços contábeis e até mexer com imposto de renda, com a contabilidade diariamente, aí me despertou o interesse. E ainda comentaram que poderia substituir o estágio obrigatório.

Estar na Máximus como uma empresa, atuando no empreendedorismo – é o que eu quero seguir – consegui unir o útil ao agradável. Para a seleção, eu submeti meus documentos, mostrei minha apresentação, passei pelos processos de entrevista e no início eu queria ser o diretor de projetos, mas acabei vindo para a vice-presidência. E fiquei como representante da Contabilidade e a Alana, nossa presidente, da Economia. Hoje a EJ une os dois cursos, porque antes era separado.

Como meta, pretendo conseguir trazer mais uma EJ como cliente e expandir nosso atendimento.

Agora estando na EJ, creio que a motivação seja o reconhecimento – falando pela Contabilidade – espero que a Máximus seja uma referência, tanto das EJs, quanto para fora da UFAM, para que as pessoas que não sejam daqui possam conhecer o que é uma Empresa Júnior e que seja conhecida em Manaus e possamos ganhar mais visibilidade.

O que é mais desafiador?

Enquanto integrante, de ter abdicado do cargo de Gestão de Projetos, pois era o que eu queria inicialmente.

Enquanto vice-presidência, o maior desafio é mostra para a UFAM quem é a Máximus e juntos fazermos que fique conhecida não só aqui, na Faculdade de Estudos Sociais (FES) mas no Setor Norte, dai para o bairro do Coroado, dai para Manaus.
Enquanto liderança, outro desafio é a comunicação com as pessoas de fora, atuar mais no marketing, falar com as pessoas, criar nosso network, temos que conversar com outras empresas, criar outras parcerias, se envolver mais com o Centro Acadêmico, ampliar nosso alcance.

O que vai na bagagem quando sair da EJ?

A experiência que eu tive, tanto em liderar quanto em exercer certas funções, como mexer no Alterdata, pois foi por meio do contato com esse sistema que eu me encontrei no Curso. Comecei a me integrar com a legislação, eu gostei, me realizei. O que é bom, porque tem pessoas que não se identificam com o curso. Mas toda essa experiência me fez atuar na área, e eu sempre prezava por isso, desde o início do curso. Estou conseguindo ter aquilo que eu queria, não só fazer um curso de graduação e depois trabalhar com outra coisa.

Em relação à estruturação da EJ, a primeira gestão fez a base, a nossa gestão está criando as colunas, e eu creio que na próxima, serão feitas as paredes, ou seja, a gente está melhorando cada vez mais. A EJ não era quase nada, não tinha quase nada, nosso faturamento um ano após a reestruturação foi maior, no ano seguinte, quando a Contabilidade se uniu a Economia, foi ainda maior e o faturamento desse ano está aumentando, então está havendo um crescimento financeiro.

Teve momento feliz na caminhada?

Na semana passada, quando a gente estava finalizando um serviço, nós estávamos com prazo curto para entregar, então pude ver todos os membros se juntarem e falamos “vamos entregar, a gente vai sair tarde da UFAM mas a gente vai entregar isso hoje”, foi aí que eu pude ver todo mundo trabalhando, atuando, fazendo o serviço, escrevendo, copiando, foi um momento feliz.

Também teve o momento da Acolhida aos calouros, onde eu vi muita gente no auditório prestando atenção na gente, foi um momento muito bom.

E por fim

É muito bom estar atuando como uma Empresa Júnior na UFAM, é algo que é revelador, que mostra tanto a profissão que a pessoa vai seguir, quanto o futuro. A pessoa não cresce só como um estudante, também cresce como empreendedor, cresce como profissional e cresce como ser humano.


Qual a motivação para fazer parte da Máximus?

Layze Ribeiro. Eu queria muito aprender na prática, ter o conhecimento prático, até para ajudar na questão acadêmica, pois acredito que quando a gente exercita, consegue entender melhor a teoria.

Ao entrar na Máximus, eu poderia ter a chance de dar um passo a frente e aprender um pouco mais.

Então, decidi participar do processo seletivo e fui aprovada.

E hoje sou a Administradora Financeira da EJ.

Tem desafios?

Sim, maior deles é manter tudo organizado, pois na Contabilidade tudo precisa estar muito bem arrumado, manter a documentação em ordem, os contratos com os clientes em dias, pois quando vier um pedido ou uma demanda, tudo estará acessível rapidamente.

A maior aprendizagem?

É a relação interpessoal. Eu aprendi muito a lidar com os outros, com pensamentos diferentes. Por exemplo, em relação a organização, eu sou organizada e aprendi a conviver com pessoas que não são tão organizadas. Tem ainda pessoas que falam muito, eu já não falo tanto. Então, com isso eu acredito que aprendi bastante, e isso leva também em compreender a demanda que o cliente envia.

Por isso que os contratos são importantes, colocamos claramente o serviço a ser prestado e a pessoa assina concordando com as cláusulas.

Momentos que alegram o coração?!

Foi quando a gente teve o nosso primeiro cliente, nosso primeiro serviço, foi uma alegria muito grande pra mim.

Outro momento, foi no evento com a Baré Júnior onde eu fiquei muito feliz, porque participar do evento foi um marco importante, me vi fazendo parte da Empresa Júnior em um evento que tem outras empresas juniores. Eu fiquei muito feliz com as trocas, pois conheci colegas que vivem a mesma situação que a gente, foi muito bom.

E por fim… vale a pena participar da Empresa Júnior?

Vale, vale muito. A gente aprende muito, vai além da nossa área de graduação: aprende a lidar com outras pessoas e com conhecimentos de outros cursos.

Tivemos um serviço que exigiu trabalharmos juntos, não ficar só na Contabilidade e também aprendi assuntos da Economia, e vice-versa. Quando a gente estruturou a nova gestão da EJ, até pensamos em deixar a parte contábil separada do econômico, mas na prática não dá, porque um depende do outro.

Isso é bom, porque a gente aprende, por exemplo eu aprendi como declarar Imposto de Renda, eles aprenderam como falar com o cliente, a gente aprende como elaborar os contratos, fazer os serviços, como se comunicar.

De onde vem os clientes?

Alana e Layse. A gente troca experiência com outros setores, outras áreas e isso fortalece a EJ. Algumas prospecções acontecem em um café. Ocorre também o contato passivo, que é quando o cliente entra em contato com a EJ. Um exemplo é o contato de uma empresa de São Paulo, que nos localizou por meio da nossa rede social. Então, o alcance da rede social também é muito grande. A gente até comenta que a EJ chegou a nível nacional.

Tem as recomendações do professor orientador, a indicação de outras EJs e ainda tem a Federação Baré Júnior, que também indica o nosso serviço.

Tenho um ponto que a Baré ressalta nos eventos: que devemos ter essa visão protagonista, de lutar para ser conhecida no Amazonas. Pois existem muitas Empresas Júniores em outras universidades do Estado, inclusive no interior, além das startups (Alana).

Não é um movimento isolado, eu (Alana) até comentei com a Hérica, presidente na última gestão: “eu quero que esse movimento da Empresa Júnior expanda, que vá para outros alcances, para as comunidades, chegue até as pessoas das comunidades, que a população possa saber o que uma Empresa Júnior faz, pois a gente só é Júnior no nome, porque o que a gente faz é grande”.


A motivação é sempre o ponta pé inicial, qual foi a sua?

Colocar em prática o que eu estava aprendendo no meu curso.

Tiago Vinicius. Como o curso de Economia é um pouco mais teórico, na EJ eu teria condições de colocar em prática, o que eu aprendia na sala de aula, foi fundamental entrar na Empresa Júnior. E eu estou aprendendo, não só de Economia mas Contabilidade, porque a Máximus não é só de economia, tem a parte da contabilidade, e o projeto futuro, é de ter o pessoal da Administração também.

Então, é uma troca de informação, que é muito importante nesse meio, a gente vai aprendendo uns com os outros e também a confiar no trabalho de cada um.

Seus desafios e responsabilidades na EJ?

Sou Diretor Comercial na Máximus e o meu, ou nosso, maior desafio comercial seria criar clientes fixos, ter clientes de pessoas físicas e jurídicas, que solicitam os serviços da EJ, que veem a qualidade do nosso serviço e continuam nos buscando. Vejo que esse é o desafio da minha gestão. Eu me comprometo com isso e ficaria muito satisfeito de sair sabendo que a gente ampliou a lista de clientes para a próxima gestão, ter fidelizado o cliente e esse cliente acabar recomendando outro.

A maior aprendizagem?

Na parte da Diretoria Comercial, cada dia mais eu venho aprendendo, principalmente em relação à minha interação com o pessoal da EJ: com o conhecimento que é compartilhado, o movimento das empresas juniores, os nossos encontros, além de possibilitar conhecer clientes. A gente conhece pessoas e isso vai agregando muito à nossa carreira.

Então, se eu saísse da Máximus hoje, com certeza eu levaria esse conhecimento, teria essas pessoas comigo e é algo que ninguém vai me tirar. E além disso, eu também compartilho a minha experiência, o que já aprendi, acabo compartilhando com outros também e isso fortalece a Empresa Júnior.

Não tem apenas desafios, tem momentos felizes!

Quando eu entrei, é o primeiro momento.

Estarmos comemorando o nosso endereço fiscal na UFAM é o segundo, e outro momento foi quando a gente terminou de ajeitar a nossa sala, porque ela não era organizada como está hoje, e a gente foi ajeitando aos pouquinhos. E agora está um lugar mais harmonioso, tem até uma mesa de reunião.

Mensagem final

Gostaria de relembrar o que me fez entrar na Empresa júnior: colocar em prática o que aprendo em sala de aula, mas levarei também a conversa com os colegas – o network. Esses, com certeza, são os principais motivos para estar em uma Empresa Júnior.


Quem são os apoiadores?

A EJ conta com o auxílio dos professores de Economia, Rogério da Cruz Gonçalves e Rosana Zau Mafra, para o apoio nas atividades acadêmicas, para garantir os suportes de gestão, planejamento e coordenação. O mesmo é feito com o Professor Jorge Moura Barros,  que ajuda os acadêmicos de Contabilidade.

E desta forma, a MÁXIMUS Júnior cresce e se desenvolve nessa jornada profissional  e acadêmica, forjando jovens com competências e técnicas inovadoras para a UFAM e o mercado de trabalho.


Ao responder a enquete abaixo, você contribui com a pesquisa e visualiza o resultado com percentual de quantos já responderam.

Texto: Entrevista ao integrantes da Máximus; Jhones Monte
Edição: Lúcia Martins
Em 14 jul. 2025

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O resumo da história…

A Empresa Júnior MAXIMUS Júnior Consultoria Contábil e Econômica, vinculada à Universidade Federal do Amazonas (UFAM), encontrava-se inativa, com pendências financeiras e operacionais que ameaçavam sua continuidade. Para reverter esse cenário, os estudantes Hérica Rodrigues e Maximus Stoitov, uniram-se ao Departamento de Empreendedorismo e Habitat de Inovação (DEMPHI), Departamento de apoio ao empreendedorismo universitário, situado na Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (PROTEC). Sob a liderança do Diretor Jhones Monte (DEMPHI), foram elaborados documentos estratégicos, ofertado treinamento em gestão e apoio técnico na captação de serviços. Essa iniciativa gerou caixa necessário para quitar dívidas e reativar as operações da empresa.

Este caso, possibilitou que a DEMPHI, por meio de uma pesquisa, identificasse um desafio estrutural para as Empresas Juniores (EJs) da UFAM: a impossibilidade de registrar endereço fiscal devido à restrição de CNPJ em área de preservação permanente.

Diante deste cenário, Jhones Monte afirma:

Como contador, constatei que a regularização era viável mediante um processo de viabilidade técnica, desde que alinhado à legislação ambiental e urbanística.

Para resolver o impasse, a DEMPHI propôs o uso do Termo de Permissão de Uso de Espaço Físico Não Remunerado, instrumento jurídico baseado no Art. 18 da Resolução 20/2018 da UFAM. O termo – que exigia assinatura do(a) Diretor(a) da Unidade Acadêmica vinculada – garantiria segurança jurídica para a alteração do endereço fiscal. Contudo, persistiam obstáculos: a resistência de Unidades em ceder espaços e a complexa burocracia na Prefeitura de Manaus.

Foi então que o Professor Jorge Moura Barros, comprometido com o sucesso da MAXIMUS Júnior, liderou a superação desses desafios. Após assegurar um espaço físico na Unidade Acadêmica da Faculdade de Estudos Sociais, estruturou o local e conduziu pessoalmente os trâmites na Prefeitura.

O esforço resultou em um marco histórico: em 2025, a MAXIMUS Júnior tornou-se a primeira Empresa Júnior com endereço fiscal regularizado dentro da UFAM.

Benefícios da Conquista:

  • Redução de custos com endereços externos;
  • Agilidade operacional no recebimento de documentos;
  • Credibilidade institucional perante clientes;
  • Acesso a infraestrutura universitária (laboratórios, redes acadêmicas); e
  • Fortalecimento do vínculo com a UFAM.

A conquista da MAXIMUS Júnior estabeleceu um precedente jurídico decisivo para todas as Empresas Juniores da UFAM, consolidando o Termo de Permissão da DEMPHI como modelo oficial. Esse instrumento tornou-se uma ferramenta replicável em toda a Universidade, sintetizando três pilares essenciais: suporte contábil especializado, compromisso das Unidades Acadêmicas e sólida base legal respaldada pelo Art. 18 da Resolução 20/2018.

Mais que uma vitória isolada, esse marco simboliza a sinergia transformadora entre estudantes, entidades de apoio como a DEMPHI e a própria UFAM – convertendo um desafio estrutural, em alicerce permanente para a sustentabilidade das EJs na Amazônia.

Hoje, essa herança é impulsionada por uma nova liderança comprometida. Sob a gestão da Diretora Executiva Alana Giovana e pelo Vice Diretor Christian Alexandre, a MAXIMUS Júnior não apenas mantém sua operacionalidade, mas expande projetos inovadores. Sua atuação proativa fortalece o posicionamento da empresa como referência em empreendedorismo universitário na UFAM, combinando inovação, impacto social e sustentabilidade.

Qual sua motivação para continuar atuando junto a estruturação e reestruturação das Empresas Juniores na UFAM?

Minha principal motivação é acreditar no potencial transformador do empreendedorismo universitário como ferramenta de formação prática, desenvolvimento de lideranças e geração de impacto social.

“As Empresas Juniores representam um ambiente único, onde estudantes podem aplicar seus conhecimentos em situações reais, desenvolver competências essenciais e assumir protagonismo em suas trajetórias acadêmicas e profissionais”.

Diretor da DEMPHI

“Ao atuar na estruturação e reestruturação das EJs da UFAM, vejo a oportunidade de contribuir para a construção de ecossistemas mais sustentáveis, inovadores e integrados com a realidade. É um compromisso com o futuro dos nossos alunos, com a valorização da universidade pública e com a promoção de soluções que impactem positivamente a sociedade.

Quando vejo estudantes, como a Hérica e o Maximus, chegando à DEMPHI com uma empresa inativa – cheios de dúvidas, mas cheios de sonhos – enxergo neles um futuro. A motivação não é só técnica, é profundamente humana.

Por outro lado, tenho grande esperança em contribuir para motivação dos vestibulandos e que as EJs sejam um atrativo para a escolha da UFAM na graduação. Sendo um atrativo, poderá contribuir para reduzir a evasão dos alunos”.

O que você gostaria de deixar como legado na Universidade?

Gostaria de deixar como legado, a consolidação de uma cultura universitária que valorize o protagonismo estudantil, a inovação colaborativa e a conexão entre conhecimento acadêmico e desafios do mundo real.

“Mais do que estruturas formais, desejo deixar ferramentas replicáveis, modelos de gestão sustentáveis e uma rede de apoio consolidada, que permita às novas gerações de estudantes ousar, empreender e transformar.
Se cada estudante que passou por uma EJ puder afirmar que a UFAM foi o espaço onde aprendeu a liderar com propósito, colaborar com ética e inovar com responsabilidade, então meu papel como servidor, mentor e articulador terá valido a pena”.

E as perspectivas futuras?

Minha perspectiva é que a UFAM seja referência em empreendedorismo universitário na Amazônia.

Que nossa Universidade seja reconhecida, não só pela pesquisa acadêmica, mas por formar empreendedores que transformam a Região. Que uma Empresa Júnior de Biologia desenvolva bioativos com comunidades ribeirinhas; que uma de Direito ou de Administração assessore microempreendedores da periferia.


E que meu legado não seja medido por documentos, mas por histórias:

  • A estudante que fundou um negócio após liderar uma EJ;
  • O professor que virou parceiro de inovação;
  • A empresa que nasceu em uma sala cedida pelo Termo que criamos.

A atuação cotidiana e os desafios diários nos fazem pensar na caminhada e no quanto podemos contribuir para um mundo melhor. E você, conhece a história de alguém que fez algo para resolver uma dor ou um problema? Conta ai…

Em breve contaremos a história da Maximus Júnior sob o ponto de vista dos integrantes da Empresa Júnior. Aguarde!


Ao responder a enquete abaixo, você contribui com a pesquisa e visualiza o resultado com percentual de quantos já responderam.

Texto: Jhones Monte
Edição: Lúcia Martins
Em 27 jun. 2025

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O restaurante fica na cidade alta, com 50 anos de história.

Com um cardápio dos áureos tempos, o dono nos recepcionou muito sorridente e acolhedor. Estava organizando umas notas, como que cuidando da contabilidade.

Chegamos bem cedo, próximo de 11h, horário que abre o estabelecimento. Logo pedimos algumas informações completares e falamos sobre um dos pratos principais, mas o dono disse “hoje estamos sem a carne”. Resolvemos então, pedir o prato executivo, pois cada um de nós três poderia escolher algo que desejasse.

A comida simples, boa, sem o algo extraordinário, mas ficamos satisfeitos afinal, pois no decorrer no almoço, éramos os únicos clientes por 1h, fomos conversando com o dono do lugar, que nos servia, sendo ele mesmo que fez nosso almoço, nos atendeu na mesa, nos recepcionou, serviu a bebida e o gelo.

Nesse vai vem, fomos conversando e conhecendo um pouco da história dos 30 anos em que o proprietário adquiriu o restaurante, nos resquícios dos áureos tempos Zona Franca, onde possuía 11 funcionários, e atendia o público no almoço e jantar, tempo de casa cheia. E então veio o esvaziamento de tempos de crises no governo, na economia e… sem julgamento de valor, que segundo nosso master chef, seu maior impacto foi o congelamento das contas bancárias, onde ficou com dificuldade para saldar as dívidas, que só aumentavam, somavam-se os processos postos pelos funcionários, momento em que se viu forçado a vender bens e imóveis para quitar as indenizações.

Hoje, ainda mantêm o restaurante aberto com dificuldades, mas ouvindo e vendo a narrativa desse empresário, pude perceber um pouco do espírito empreendedor, que se mantém, ainda que cambaleante. Conforme as palavras dele “não podemos desistir, temos que continuar, mas não é fácil”.

Senti algo, que… foi mais que uma experiência gastronômica, mexeu com nossa sensibilidade ver alguém que ainda se mantêm de pé mesmo com todas as ameaças… de concorrentes, inovações não aplicadas, falta de renovar os conhecimentos de gestão, buscar novas parcerias… sejam quais forem os motivos essenciais, não tivemos a “audácia” de pagar no cartão, o pix foi unânime, como que dizendo a nós mesmos, não podemos fazer muita coisa, mas se é o que está ao nosso alcance, então assim o faremos.

Pagamos, com alguns reais em acréscimo – nossa gorjeta voluntária – e saímos de lá com uma sensação de “o mundo real” do empreendedor, as lutas diárias estampadas naquele sorriso misturado com um pouco de constrangimento.

Apesar de tudo, saímos melhor que entramos, a empatia se renovou hoje.

O local tem grande potencial, a vista é maravilhosa, é ventilado, tem lugar para estacionar… quem dera pudéssemos sentar e conversar: o que deu certo, o que precisa melhorar, quanto precisamos para revitalizar esse lugar? Mas não é tão simples assim.

No fim do dia, me sinto bem pela experiência vivida com minha família, o dia foi incrível. Mas ouvir a história desse empresário me marcou significativamente. Desejo que ele consiga encontrar uma solução para manter e melhor seu restaurante para que possamos encontra-lo em funcionamento daqui a mais 30 anos.

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